domingo, 22 de junho de 2014

Juízo Final



Nós precisamos ter bem presente em nossas consciências e em nossos corações essa realidade, que é uma verdade de Fé, do Juízo Final.
A morte ocorre quando a alma se separa do corpo, e, ao morrermos, imediatamente estaremos diante de Deus, para prestarmos conta da nossa vida.É o Juízo particular.
Quando o Senhor voltar para julgar os vivos e os mortos, nossos corpos ressuscitarão, ou para a glorificação eterna nos céus, ou para a condenação eterna no inferno. Então o Juízo particular tornar-se-a público.É o chamado Juízo universal.
Nosso Deus colocará à nossa frente toda a nossa vida e o quanto de verdade havia em nossos atos. Seremos julgados à Luz da Verdade, pois "não há nada que esteja escondido que não venha a revelar-se".
Então Deus que enxerga o mais secreto de nossas consciências, examinará o quanto de verdade e retidão havia em nossos atos.Por isso, Deus odeia a hipocrisia.
A bem da verdade, todos nós somos mais ou somos menos hipócritas. A libertação da hipocrisia é um processo lento e gradual; acontece à medida em que examinamos minuciosamente nossas consciências e nossos atos e pedimos perdão à Deus pelas ofensas e injustiças cometidas.E é a própria Luz Divina da graça de Deus que nos torna capazes de enxergar nossa escuridão pois até para enxergar as trevas, precisamos da luz.
A hipocrisia é o oposto da verdade. Quanto mais nos aproximarmos da Verdade, mais iremos deixar de sermos hipócritas.
Vejamos bem: Antes de buscarmos uma vida de penitência, de sincera conversão, vivíamos literalmente, no pecado.Ignorávamos a realidade espiritual, vida da graça e desprezávamos o amor de Deus. Nossa alma encontrava-se em estado terminal.
Deus porém, na Sua Infinita Misericórdia, nos "retirou de um charco de lodo e de lama" e nos fez conhecedor do Seu Amor.Não somente conhecedor.Nos fez experimentar e vivenciar esse amor.
Imediatamente, nos libertamos em parte de "nossa vida fútil, herdada de nossos pais", ou seja, nos libertamos da vida hipócrita, vazia e sem sentido que vivíamos até então.
Porém, continuamos a ser hipócritas, ou seja, nossas ações, palavras, sentimentos,obras, ainda não são totalmente verdadeiros. Precisamos ainda caminhar junto à Luz da Verdade, junto de Deus, para que Ele vá revelando cada vez mais nossa hipocrisia, até que, depois de um longo período experimentado pelo Senhor, possamos alcançar a total libertação da hipocrisia,  que consiste na " plenitude da idade de Cristo".
Então quando esse dia chegar, não teremos mais motivos para temer o Juízo de Deus.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Medianeira Universal



Para compreendermos bem essa Verdade, relacionada à Santíssima Virgem, devemos primeiro analisar qual foi a sua participação na Salvação dada por Cristo, com sua morte na Cruz.
Ora, a Santíssima Virgem, de maneira singular e única, teve participação total e plena na Redenção dada por Cristo a todos os homens, de todas as épocas. Como ninguém, esteve unida ao Seu verdadeiro Filho, nos seus sofrimentos, na sua agonia, nas suas dores e na sua total doação no madeiro da Cruz, até a consumação final. Por isso, é correto afirmar que a Virgem Santíssima, unida ao Seu Filho, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, sofreu por todos os homens e expiou  com Nosso Senhor, os pecados dos homens, de todos os tempos, e de todas as épocas.
Por isso, como o seu sofrimento, por estar plenamente unida à Cristo, alcança todos os homens, sua intercessão também participa de forma plena, total e única, da intercessão que Cristo realiza junto de Deus, nosso Pai.
Mas como Cristo Jesus é igual  a Deus, Deus de Deus, se torna necessário termos um intercessor junto do Intercessor que é ao mesmo tempo Juiz.A Virgem Santíssima é nossa Advogada junto do Justo Juiz que é Deus Nosso Senhor.Devido à sua participação nos Mistérios de Cristo e por ser Ela mesmo parte desses Mistérios,co-autora da Salvação, sua Mediação alcança todos os homens, de todas as épocas.
Sim, não existe graça alguma que chegue aos homens, seja ela atual, sacramental, santificante, de estado, enfim, não existe graça alguma que Deus concede aos homens, que não passe primeiro pela Santíssima Virgem pois todas as graças que Deus concede aos homens, são provenientes da Cruz de Cristo e para que recebêssemos a graça da Salvação, Deus quis precisar do sim da Virgem Imaculada.
Mesmo aqueles que não professam a fé católica, mesmo os ateus, recebem graças de Deus através da Santíssima Virgem.
Pois para conceder Salvação aos homens, Deus quis que houvesse somente um meio, um canal, um modo. E foi através da Santíssima Virgem, chamada de Arca da Nova e Eterna Aliança.
A Virgem, como Nova Eva, se tornou a Mãe de todos os viventes e intercessora universal junto do Único e Eterno Intercessor junto de Deus, Jesus Nosso Senhor.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

O Pobre de Deus



O nosso Papa, o Papa Francisco, tem nos ensinado muito com a sua vida, a nos recordarmos mais do Evangelho de Nosso Senhor, como eram as atitudes de Jesus diante das perseguições, indo ao encontro daqueles que eram marginalizados na época, tomando refeição com os pecadores, etc..
O amor não é uma força que vence pela imposição mas sim uma atitude que nos leva a se abaixar, se humilhar, para reerguer quem está caído.
Interessante comparar o trigo com o joio e que Nosso Senhor o fez tantas vezes. Para quem tem a oportunidade de ver o trigo e o joio, verá que, quando estão crescendo, não há diferença nenhuma, são idênticos. Contudo, depois de crescidos, o trigo se inclina, se humilha, enquanto o joio permanece ereto.
Isso é um grande ensinamento porque não amamos por medo da humilhação, da chacota e da vergonha.
Não nos inclinamos, como o trigo, para ir ao encontro daqueles que precisam de amor e carinho.
Então, Deus nos envia o Papa Francisco, que com seus discursos simples, parecidos com os do Evangelho, e com a sua vida, nos recorda que, para ser grande, tem que diminuir, tem que ser pequeno, tem que servir o próximo.
E Deus nos indica o caminho que devemos seguir através dos seus representantes, sendo o maior deles, o Papa, e que, no entanto, se faz menor.
Sim, o Papa que se faz pequeno, para servir, para salvar. É a sua missão de Papa, de Francisco, que foi rejeitado pela própria ordem que fundou, porque se fez tão pobre, pequeno, que foi desprezado pelos seus.
O Papa Francisco também pode valer suas as palavras de São Paulo que afirma que não recorreu aos recursos da linguística mas pregou Jesus Cristo, e este, Crucificado.
Que possamos pedir ao Senhor a graça de nos libertarmos de toda a mundanidade, que nos torna grandes diante dos outros, para abraçarmos o Evangelho de Cristo, que nos leva a sermos pequenos, a nos abaixarmos, para lavar os pés dos outros, a exemplo de Jesus, que lavou os pés daquele que o iria trair.