quarta-feira, 4 de junho de 2014

O Pobre de Deus



O nosso Papa, o Papa Francisco, tem nos ensinado muito com a sua vida, a nos recordarmos mais do Evangelho de Nosso Senhor, como eram as atitudes de Jesus diante das perseguições, indo ao encontro daqueles que eram marginalizados na época, tomando refeição com os pecadores, etc..
O amor não é uma força que vence pela imposição mas sim uma atitude que nos leva a se abaixar, se humilhar, para reerguer quem está caído.
Interessante comparar o trigo com o joio e que Nosso Senhor o fez tantas vezes. Para quem tem a oportunidade de ver o trigo e o joio, verá que, quando estão crescendo, não há diferença nenhuma, são idênticos. Contudo, depois de crescidos, o trigo se inclina, se humilha, enquanto o joio permanece ereto.
Isso é um grande ensinamento porque não amamos por medo da humilhação, da chacota e da vergonha.
Não nos inclinamos, como o trigo, para ir ao encontro daqueles que precisam de amor e carinho.
Então, Deus nos envia o Papa Francisco, que com seus discursos simples, parecidos com os do Evangelho, e com a sua vida, nos recorda que, para ser grande, tem que diminuir, tem que ser pequeno, tem que servir o próximo.
E Deus nos indica o caminho que devemos seguir através dos seus representantes, sendo o maior deles, o Papa, e que, no entanto, se faz menor.
Sim, o Papa que se faz pequeno, para servir, para salvar. É a sua missão de Papa, de Francisco, que foi rejeitado pela própria ordem que fundou, porque se fez tão pobre, pequeno, que foi desprezado pelos seus.
O Papa Francisco também pode valer suas as palavras de São Paulo que afirma que não recorreu aos recursos da linguística mas pregou Jesus Cristo, e este, Crucificado.
Que possamos pedir ao Senhor a graça de nos libertarmos de toda a mundanidade, que nos torna grandes diante dos outros, para abraçarmos o Evangelho de Cristo, que nos leva a sermos pequenos, a nos abaixarmos, para lavar os pés dos outros, a exemplo de Jesus, que lavou os pés daquele que o iria trair.